Com Luciana Braga interpretando Judy Garland, monólogo musical estreia no teatro faap
Através de uma dramaturgia de autoficção e direção de Flavio Marinho, em que sua própria história da atriz brasileira se funde a da atriz norte-americana, jogando luz sobre as lutas internas e externas que o artista enfrenta até hoje. Luciana Braga é acompanhada em cena pelos músicos André Amaral e Liliane Secco, que assina também a direção musical.
Indicado aos Prêmios CESGRANRIO 2022 de Melhor Atriz em Musical e Melhor Direção Musical, o espetáculo foi criado em comemoração aos 35 anos de carreira de Marinho e ao centenário da lendária atriz e cantora Judy Garland (1922-1969), estrela da Era de Ouro de Hollywood.
Judy Garland, considerada um dos maiores nomes da Era de Ouro de Hollywood, e mãe da também atriz e cantora Liza Minnelli, se eternizou pela carreira brilhante iniciada ainda na tenra infância, crescendo acompanhada pelos olhos de um mundo inteiro, até o final. Sua atuação aos 16 anos como Dorothy no filme “O Mágico de Oz” (1939), e sua interpretação para a canção “Over The Rainbow” tornaram-se um clássico, e marco definitivo na indústria cinematográfica. Por este trabalho a atriz ganhou um Oscar Juvenil, prêmio honorário concedido poucas vezes pela ‘Academia’ à artistas menores de 18 anos em reconhecimento a sua “excepcional contribuição ao entretenimento na tela”.
Em seus 47 anos de vida, Judy Garland atuou em 38 filmes. Este mesmo público que acompanhou suas glórias, foi também testemunha das suas tragédias familiares e da luta contra as drogas e o álcool, mas pouco sabe sobre o humor e inteligência agudos de Judy, uma mulher que sabia rir de si mesma.
O musical “Judy – O Arco-íris É Aqui” fala de uma faceta pouco conhecida da estrela, e da capacidade do ser humano se reinventar e se redescobrir, assim como fez Judy, muitas vezes longe do olhar do seu público.
Um texto sob medida, que nem nos meus delírios mais selvagens ousei fantasiar. Eu, Judy e Flávio, juntos e deliciosamente misturados. Que sonho!”, nos diz Luciana.
A peça entrelaça, de forma não linear, a biografia de Judy Garland com a história pessoal de Luciana Braga, numa metalinguagem que navega entre passado e presente, ficção e realidade.
São executados ao vivo, em trechos ou íntegra, 14 sucessos de Judy, entre eles as emblemáticas “Over The Rainbow”, “The Man That Got Away”, “Get Happy”, “That’s Entertainment”.
Quando ‘Judy’ estreou em junho passado, no dia do centenário dela, tudo era uma incógnita. O público teria coragem de ir ao teatro por causa da pandemia? Como eles reagiriam diante de um musical biográfico não tradicional, onde são contadas as vidas da personagem e da atriz? A aceitação do público – de várias gerações – e da crítica foi enorme e imediata. Ganhamos segurança e coragem para trazer para São Paulo um espetáculo que deu tanto prazer a nós e aos outros. Sem falar no êxtase provocado por Luciana Braga. Arrebatadora.”, conta Flavio Marinho.
Sobre a montagem, o diretor explica: “o espetáculo se sustenta no tripé da trajetória artística de Judy: o cinema, a TV e o music hall. Três veículos de representação artística com encontro marcado em um: o teatro. A opção pela “autoficção” veio naturalmente, para enfatizar o paralelo entre as vidas do artista brasileiro e estrangeiro. Longe de tentar mimetizar os jeitos e trejeitos da Judy atriz e cantora, o espetáculo assume um tom de ambiguidade em que a própria trajetória de Luciana – desde criança perseguida por ser ‘parecida com Judy Garland’ – estará em cena a ponto de levar o espectador a se interrogar quem está no palco: Luciana, falando de Judy, Luciana ‘Incorporando’ Judy ou Luciana falando de Luciana – que também se reinventa como Judy”.
Trilha do Espetáculo
01 – Introdução instrumental de “SE EU QUERO, VOU CANTAR”
02 – Introdução instrumental de “YOU MADE ME LOVE YOU” (Songwriters: J. Mccarthy / J. Monaco / J. Bescos)
03 – Introdução instrumental de “I GOT RHYTHM” (Songwriters: George Gershwin / Ira Gershwin)
04 – Trecho de “WE’RE OFF TO SEE THE WIZARD” (Arlen Harold / Harburg E Y)
05 – Introdução instrumental de “ZING! WENT THE STRINGS OF MY HEART” (Songwriters: James F. Hanley)
06 – “ROCK-A-BYE YOUR BABY WITH A DIXIE MELODY” (Songwriters: Jean Schwartz / Joe Young / Sam M. Lewis)
07 – Introdução instrumental de “TROLLEY SONG” (Hugh Martin e Ralph Blane)
08 – Introdução instrumental de “HAVE YOURSELF A MERRY LITTLE CHRISTMAS” (Songwriters: Blane Ralph / Martin Hugh)
09 – Introdução instrumental de “GET HAPPY” (Songwriters: Harold Arlen / Ted Koehler)
10 – Introdução instrumental de “THE MAN THAT GOT AWAY” (Harold Arlen / Ira Gershwin)
11 – Overture Instrumental de “JUDY AT CARNEGIE HALL”
12 – “THAT’S ENTERTAINMENT” (Songwriters: Howard Dietz / Arthur Schwartz)
13 – Introdução instrumental de “FOR ONCE IN MY LIFE” (Songwriters: Ronald N. Miller / Orlando Murden)
14 – Introdução instrumental de “OVER THE RAINBOW” (Judy Collins, 1955)
JUDY GARLAND
Judy Garland (1922-1969), atriz e cantora norte-americana, foi estrela da ‘Era de Ouro’ dos filmes musicais de Hollywood. Lembrada até hoje pela personagem Dorothy, do filme “O Mágico de Oz”, em seus 47 anos de vida, atuou em 38 filmes.
Judy Garland nasceu em Minnesota, Estados Unidos, no dia 10 de junho de 1922. Filha dos atores Francis Avent Gumm e Ethel Marion Milne, fez sua primeira apresentação com dois anos e meio de idade, junto às duas irmãs mais velhas, no palco do teatro do pai, durante um show de Natal, cantando “Jingle Bells”, acompanhada por sua mãe ao piano.
Em 1928 “The Gumm Sisters”, formado por Mary Jane, Frances Ethel (Judy Garland) e Dorothy Virgínia, iniciam um curso de dança com Ethel Meglin, proprietária do grupo de dança Meglin Kiddies. Com a ajuda de Meglin, em 1929, Judy e suas irmãs fizeram suas estreias no cinema, em “Revue Big”, participando de várias gravações na sequência. Em 1934, o trio muda seu nome para “Garland Sisters” e Frances muda seu nome para Judy. Em 1938, aos 16 anos, interpreta Dorothy no filme “O Mágico de Oz”, cantando “Over The Rainbow”. Em 1940, interpreta seu primeiro filme adulto, “The Little Mellie Kelly”. Em 1944, roda um dos mais bem sucedidos filmes pela MGM, “Meet me in St. Louise”.
Em 1947, Judy sofre um colapso nervoso, sendo levada para um sanatório privado. Em julho desse mesmo ano, faz sua primeira tentativa de suicídio. Entre vários relacionamentos, Judy Garland teve três filhos: Liza Minnelli, filha de Vincent Minnelli (famosa pelos filmes Cabaret e New York, New York), Lorna Luft (atriz e cantora) e Joe Luft, filhos de Sydney Luft.
Em 1951, Judy inicia uma temporada com dois espetáculos no Palace Theatre com grande sucesso. A vida da estrela inspirou o filme “Nasce Uma Estrela”, que teve Barbra Streisand como protagonista. Judy Garland faleceu em Londres, no dia 22 de junho de 1969.
O QUE DIZ A CRÍTICA
“Luciana Braga nasce como cantora na cena íntima do musical ‘Judy – O arco-íris é aqui’”
Mauro Ferreira, G1, blog Pop e Arte
“É sim, uma conversação com um mito do audiovisual. Conversação essa que desnuda imperativos e deixa exposta uma humanidade em seu estado mais cru.”
Rodrigo Fonseca, Estadão, blog P de Pop
“Encenação sintonizada pela reconhecida autoridade cênica de Flávio Marinho, sob a força arrasadora de um texto de envolvência sensorial.”
Wagner Correa, blog Escrituras Cênicas
“Irretocável e comovente atuação de Luciana Braga.”
Gilberto Bartholo, blog O Teatro Me Representa
“Nesses 90 minutos recebemos coragem, amor e inteligência.”
Claudia Chaves, jornais Diário do Rio e Correio da Manhã
FICHA TÉCNICA
Autor e Diretor: Flavio Marinho
Elenco: Luciana Braga
Diretora Assistente: Juliana Medella
Diretora Musical e Arranjadora: Liliane Secco
Músicos (teclados): Liliane Secco e André Amaral
Preparador Vocal: Felipe Abreu
Fonoaudióloga: Angela de Castro
Cenógrafo e Figurinista: Ronald Teixeira
Assistente de Cenário e Figurino: Ricardo Junior e Jovanna Souza
Alfaiate: Macedo Leal
Coreógrafa: Tânia Nardini
Iluminador: Paulo César Medeiros
Caracterizador: Beto Carramanhos
Operador de Luz: Marco Cardi
Operador de Som: Vitor Granette
Cenotécnico: Sr. Humberto
Designer Gráfico: Gamba Jr.
Fotógrafa: Beti Niemeyer
Social Media: Marcus Vinicius de Moraes
Produtor Executivo e Diretor de Cena: Marcus Vinicius de Moraes
Assistente de Produção: Márcia Serra
Assistente Administrativo: Mádia Barata
Contabilidade: Guararapes Contabilidade
Assessoria Jurídica: Roberto Silva
Diretor de Produção e Administração: Fábio Oliveira
Coordenador de Projeto: Flavio Marinho
Assessoria de Imprensa: Morente Forte
SERVIÇO
TEMPORADA: De 7 de abril a 28 de maio de 2023
LOCAL: Teatro FAAP – Rua Alagoas, 903, Higienópolis | Capacidade: 486 lugares
DIAS e HORÁRIOS: Sex e Sáb às 20h | Dom às 18h
DURAÇÃO: 90 minutos
CLASSIFICAÇÃO: 12 anos
VENDAS (on-line com taxa): teatrofaap.com.br
VALORES:
Plateia – R$ 120 (inteira) + R$ 18 (taxa) | R$ 60 (meia-entrada*) + R$ 9 (taxa)
Mezanino – R$ 50 (promocional para todos)
*desconto de meia-entrada para estudante, idoso/aposentado, PCD, professor de rede pública e jovem de baixa renda.
VENDAS (física sem taxa): Na bilheteria do teatro de quarta a sábado das 14h às 20h e domingo das 14h às 17h. Em dia de espetáculo, até o início do mesmo. Televendas: 11 3662-7233 / 11 3662-7234.