JECA – UM POVO AINDA HÁ DE VINGAR

(Crédito: Gustavo Mendes)

Sesc Consolação apresenta “JECA – Um Povo Ainda Há de Vingar”, musical original livremente inspirado no disco “Refazenda”, lançado por Gilberto Gil em 1975, que completa 50 anos. A montagem do Grupo 59 de Teatro – dirigida por Kleber Montanheiro e escrita pelo dramaturgo Lucas Moura da Conceição e pelo poeta Marcelino Freire – estreia no Teatro Anchieta no dia 24 de outubro, onde fica em cartaz até 23 de novembro, de quinta a domingo.

A montagem de Jeca acompanha a jornada de emancipação de um homem do povo a partir da conexão com suas raízes. É nessa viagem de retorno ao seu lugar de infância – feita por quem saiu para se encontrar e agora, mais velho, regressa para se reconhecer – que o espectador acompanha a trajetória de um Brasil plural e contraditório, em busca de um sentido de vida profundamente vinculado à terra. No espetáculo, as personagens, paisagens e situações descritas nas letras das canções do álbum ganham vida no palco. Como em uma meditação, Jeca relembra diferentes vezes em que regressou às suas raízes e à sua terra natal, encontrando seu pai e sua mãe, o amor da sua vida e o velho abacateiro da cidade.

A dramaturgia é estruturada em uma espiral, em uma metáfora cíclica das estações da vida, da natureza e da música. O enredo é construído a partir de personagens, paisagens e situações retiradas das letras das canções do álbum, que ganham vida no palco.

É assim que, como na música “MeditaçãoJeca Total” volta no tempo em quatro fases emblemáticas de sua vida. A cada retorno às origens ele reencontra seu Pai e Mãe, a mulher que sempre amou, o velho abacateiro da cidade e os ecos de um Brasil profundo: de feira, forró, rendeiras e baião; de pequi, de umbu, de jangadas e balão. Mas também de pau de arara, de arado, de retirantes; de fazendas, torres eólicas e violências constantes.

O texto é menos uma história linear e mais um rito de travessia, em que o protagonista – alegoria coletiva e coral de um povo – se (re)encontra e se revê por meio de sua memória afetiva, da música e da cultura popular brasileira. Para então, consciente de sua história, reencantar (em) um outro tipo de gente; replantar o passado como semente para um novo povo, uma cultura nova, uma refazenda.

Segundo o dramaturgo Lucas Moura da Conceição, o espetáculo bebe na essência desse primeiro álbum da Trilogia Re em que “tudo se trata de tecnologia sertaneja; da caminha dura que fortalece a coluna e o espírito para os garimpos da alma rumo à sede de uma terra que impulsiona o novo; da banalidade profunda contida nos retiros silenciosos das paisagens áridas ao festejo da alegria de um povo resiliente (Ê povo, ê!). Nessa celebração da tecnologia ancestral sertaneja, Jeca Total é seu mito alegórico e Refazenda sua ação revolucionária e seu hino”.

Com 10 atores e quatro músicos em cena, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar vem reafirmar o trabalho de pesquisa e investigação da identidade cultural do Brasil, desenvolvido pelo Grupo 59 de Teatro, há mais de 14 anos, que encanta e surpreende pela linguagem singular, que imprime originalidade e identidade em cada realização. O espetáculo é resultado do projeto Ré: a (re)visão de um país, contemplado pela 42ª Edição do Programa Municipal de Fomento ao Teatro para a Cidade de São Paulo, da Secretaria Municipal de Cultura e Economia Criativa.

A encenação de Jeca utiliza recursos cênicos que traduzem essa narrativa espiralar e lírica. No centro do palco, um praticável circular alude ao abacateiro (parceiro solitário de Jeca, inspirado na canção Refazenda, do álbum homônimo), marco simbólico e temporal da peça; é a ele, seu “velho amigo”, que Jeca recorre como cúmplice em sua trajetória. Em volta do abacateiro, módulos de madeira mimetizam caixas de feira, onde se vendem frutas, discos e também prosas, rezas e fé.

A cenografia ambienta e também participa ativamente da dramaturgia, construindo um espaço que se transforma com o tempo da cena. Elementos naturais e rústicos remetem às estações da vida e ao ciclo da natureza, reforçando a metáfora cíclica presente no texto. A memória e a mitologia pessoal do Jeca ganham forma nos objetos simbólicos, que surgem e desaparecem como lembranças. A iluminação acompanha o fluxo emocional e temporal da narrativa, criando atmosferas ora oníricas, ora densas. A transição entre passado e presente é marcada por mudanças espaciais, como se o tempo fosse maleável.

Para o diretor artístico e encenador, Kleber Montanheiro, a encenação aposta na poesia visual para mergulhar o espectador em uma experiência sensorial. “Figurinos e adereços carregam signos culturais que ampliam a dimensão coletiva do personagem. O espaço cênico torna-se um território de passagem, memória e resistência. Assim, a cenografia e a encenação se entrelaçam para revelar o Jeca como símbolo de um povo em constante transformação”.

Assim, Jeca é, sobretudo, uma reza encenada, uma celebração das raízes, das contradições e da força de um povo que, apesar da precariedade e do esquecimento, insiste em florescer. É um teatro de encantamento, onde o real e o mitológico, o cômico e o trágico, o íntimo e o político se entrelaçam com beleza e crítica.

Para Kleber Montanheiro, Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar dialoga diretamente com um momento muito especial da cena contemporânea do teatro musical. “Esse gênero atravessou muitas transformações desde o teatro de revista no final do século XIX, depois o Arena nas décadas de 60 e 70 com forte teor social e político, até a explosão dos musicais influenciados pelo modelo da Broadway nos anos 2000, seguidos da ênfase em peças biográficas dos últimos anos. Se houve avanços (e houve muitos, sobretudo ligados à profissionalização dos performers), por outro lado se observa uma certa escassez de dramaturgias musicais autorais brasileiras. E é essa a qualidade e a autenticidade que uma dramaturgia como a de Jeca, ancorada em pesquisa e brasilidade, simboliza e representa” .

O disco Refazenda é composto pelas canções Ela · Tenho Sede · Refazenda · Pai e Mãe · Jeca Total · Essa É Pra Tocar No Rádio · Ê, Povo, Ê · Retiros Espirituais · O Rouxinol · Lamento Sertanejo · Meditação. No espetáculo, todas são cantadas e tocadas ao vivo pelo Grupo 59 e banda, que também apresentam canções originais e autorais, compostas em diálogo com as faixas do álbum.

Outras músicas como Back in Bahia e Lugar Comum (do próprio Gilberto Gil), assim como Dezessete Légua e Meia e A Morte do Vaqueiro (de Luiz Gonzaga) e ainda Eu Só Quero Um Xodó (de Anastácia e Dominguinhos), compõem a trilha do musical, totalizando 20 canções performadas em cena. 

Sob direção musical de Marco França – que também assina os arranjos, além da composição musical das canções originais – todo esse cancioneiro serve a uma dramaturgia musical que compreende a musicalidade não apenas como canto e atmosfera sonora, mas sim como narrativa diretamente implicada na ação dramática e na representação teatral.

É assim que a canção Tenho Sede, por exemplo, é a trilha sedenta por uma noite de amor; que Lamento Sertanejo ganha músculo e dor na boca e no suor de um pai retirante; que a musa de Ela relembra que o canto carrega uma sina; que Pai e Mãe testemunha uma ferida na afetividade masculina; e que o pacto do ser humano com a natureza retratado em Refazenda é um voltar à origem, onde não existe cisão – somos todos do mato, “como o pato e o leão”.

Já as canções de outros autores reverenciam a fonte primeira da formação musical de Gilberto Gil (a exemplo de Luiz Gonzaga, rei do baião) e reiteram o imaginário que evoca o disco. Eu Só Quero Um Xodó, gravada pela primeira vez por Gil num compacto de 1973 (dois anos antes de Refazenda), já manifestava a estética do artista baiano em fundir o pop rock internacional com sua raiz sertaneja. É por isso que Jeca também reverencia um dos discos de maior influência do movimento tropicalista: Sargent Pepper’s (The Beatles), de 1967.

É nessa rede dramatúrgica que entrelaça personagens descritos nas letras das canções do álbum com contextos musicais e político-históricos das décadas de 60/70, que espectadores poderão relacionar livremente a trajetória de Jeca Total e a própria biografia do cantor e ex-Ministro da Cultura Gilberto Gil. Sem compromissos com narrativas documentais ou verídicas, no enredo fictício o protagonista Jeca é um cantador que, nascido no sertão, ganha o mundo com sua voz e poesia, mas não sem sofrer as dores do exílio e da emancipação.

Em uma de suas voltas às origens, rumo ao seu projeto de replantar um sentido coletivo, o personagem Jeca explica: “ter ido foi necessário para voltar” – menção não só à música Back in Bahia como à aspiração estética tropicalista manifestada na Trilogia Re: de plasmar um projeto de País de natureza múltipla, diversa e conectada. Produzidos posteriormente à temporada de Gil em Londres, cada um dos três álbuns compartilha uma característica em comum: são um olhar para si mesmo e para o Brasil vistos pela ótica de quem se externalizou.

Esta estreia é a primeira de uma série de três peças que bebem na fonte da Trilogia Re, composta também pelos álbuns Refavela (1977) e Realce (1979), um retrato musicado de um Brasil rural, negro e cintilante.

ELENCO

Carolina Faria
Felipe Gomes Moreira
Fernando Vicente
Gabriel Bodstein
Gabriela Cerqueira
Jane Fernandes
Mirian Blanco
Nilcéia Vicente
Nathália Ernesto
Thomas Huszar

CRIATIVOS e PRODUÇÃO

Com Grupo 59 De Teatro
Direção – Kleber Montanheiro
Dramaturgia – Lucas Moura da Conceição, com poemas cênicos de Marcelino Freire
Música Original, Arranjos e Direção Musical – Marco França
Desenho de Luz – Gabriele Souza
Desenho de Cenário e Figurinos – Kleber Montanheiro
Desenho de som e Operação de Som – Nicholas Rabinovitch.
Assistência de Direção e Direção Residente – Ana Elisa Mattos
Assistência de Direção Musical, Pianista Ensaiador, Supervisão Vocal e Copista – Daniel Carvalho
Preparação Vocal – Rafa Miranda
Canções Originais – Músicas de Marco França e letras de Lucas Moura da Conceição, Marcelino Freire, Mirian Blanco e Thomas Huszar
Microfonista – Camila Cruz
Operação de Luz – Zerlô
Desenho de Movimento e Coreografias – Gabriel Malo
Assistência em Figurinos – Acrides
Dramaturgismo – Mirian Blanco e Thomas Huszar
Cenotécnica – Evas Carretero
Assessoria de Imprensa: Verbena Comunicação
Mídias Sociais – Tamb Conteúdo Estratégico
Ilustrações – Nathália Ernesto
Fotos de Divulgação – Gustavo Mendes
Direção de Produção – Gabriel Bodstein
Produção Executiva, Administrativa e Financeira – Núcleo 59 de Produção – Carolina Faria, Gabriel Bodstein, Gabriela Cerqueira, Jane Fernandes e Mirian Blanco
Assistência de Produção – Ana de David
Idealização de Projeto, Coordenação de Pesquisa e Produção Artística – Mirian Blanco
Idealização e Produção – 59 Produções Artísticas e Culturais
Realização – Sesc São Paulo

TEMPORADA: De 24 de outubro a 23 de novembro de 2025
LOCAL: SESC Consolação – Teatro Anchieta – R. Dr. Vila Nova, 245, Vl. Buarque, São Paulo | Tel: 11 3234-3000 | Capacidade: 280 lugares | Acessibilidade: Sim
DIAS e HORÁRIOS: Qui a Sáb às 20h | Dom e feriados às 18h
*Sessão vespertina: dia 05/11, Qua às 15h
*Sessão com acessibilidade em Libras: dia 13/11, quinta, às 20h
DURAÇÃO: 120 min
CLASSIFICAÇÃO: Não recomendado para menores de 14 anos
INSTAGRAM: @Grupo59deTeatro | @sescconsolacao

VENDAS (on-line) : sescsp.org.br/jeca *disponível para compra on-line a partir de 14/10 – 17h
VALORES: R$ 70 (inteira) | R$ 35 (meia) | R$ 21 (credencial SESC)

VENDAS (presencial): nas bilheterias das unidades do Sesc São Paulo a partir de 15/10, quarta, às 17h

Além das apresentações do Grupo 59 no Teatro Anchieta, o Sesc Consolação promove o Expansão Jeca – Um Povo Ainda Há De Vingar que consiste em atividades artísticas e pedagógicas do Expansão CPT (Centro de Pesquisa Teatral do Sesc São Paulo). Gratuitas, as ações formativas têm como intuito ampliar reflexões e diálogos disparadores de processos criativos de obras cênicas específicas, por meio do compartilhamento teórico e prático de pesquisas, técnicas e saberes plurais.

Confira a programação completa:

28/10 | Terça, das 19h30 às 21h30
AULA-ESPETÁCULODISCONCERTOS
Com Dodô Azevedo
Local: Espaço CPT – 7º andar
Grátis – Ingressos on-line dia 28/10, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h
Classificação: 14 anos

Evento musical em que o filósofo, historiador, escritor e jornalista Dodô Azevedo apresenta as músicas de um álbum icônico, tocando as faixas (uma a uma) em um toca-discos de vinil. Uma conversa sobre o LP Refazenda (1975), de Gilberto Gil, sua história, curiosidades e contextos de época. Para o público, os eventos se tornam uma catarse musical, provocando sentimentos diversos e colecionando admiradores e fãs a cada edição, como em um concerto de uma orquestra, mas no lugar da orquestra, um disco.

Dodô Azevedo é jornalista, escritor, roteirista, cineasta e professor de história e filosofia. É autor dos romances Pessoas do Século Passado (1999, Editora Rocco), DJ Pessoal (2007, Editora Rocco) e Fé na Estrada (2012, Editora Casa da Palavra), eleito em 2018 um dos ’25 melhores romances brasileiros do século 21′. Escreveu e dirigiu os longas metragens Memória Tangerina (2013), prêmio de melhor filme no BrasilCine da Suécia, Girassol, (2015) e Eu Só e Nada Mais 2017. Foi roteirista do programa “Lazinho com Você”, com Lázaro Ramos. Mestre em estudos da Linguagem; professor de cinema; palestrante, em 2023, com Spike Lee, sobre Escrita Criativa, no Rio Innovation Week.

05/11 | Quarta, das 19h30 às 21h30
RODA DE CONVERSA: DO ÁLBUM MUSICAL AO TEXTO TEATRAL
Com Lucas Moura, Vinicius Calderoni e Marina Esteves
Local: Espaço CPT – 7º andar
Grátis – Ingressos on-line dia 5/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h
Classificação: 14 anos

Na atividade serão compartilhados procedimentos desenvolvidos na criação de dramaturgias a partir de álbuns e/ou artistas de imensa relevância para a história da música brasileira. Com a presença dos dramaturgos Lucas Moura, autor do texto de Jeca – Um Povo Ainda Há de Vingar, Marina Esteves, atriz e dramaturga de Magnólia, e Vinicius Calderoni, de Elza e Nossa História com Chico Buarque.

Dramaturgo do espetáculo em questão, Lucas Moura é formado em dramaturgia pela SP Escola de Teatro, pela Escola Livre de Teatro e pelo Núcleo de Dramaturgia do Sesi. É também filósofo pela USP. Como roteirista e diretor de podcast foi um dos vencedores do Sound Up Brasil, do Spotify, que premiou 20 podcasters negros e indígenas de todo o Brasil. Seu podcast ficcional para crianças negras Calunguinha, o Cantador De Histórias é um dos infantis mais escutados do Brasil. É roteirista do podcast Planetário, sobre ciência. Em 2021, estreou como roteirista a peça-filme Desfazenda – Me Enterrem Fora Deste Lugar (O Bonde) – Prêmio APCA de melhor espetáculo virtual. Dramaturgo de Jogo de imaginar (Itaú Cultural) – Prêmio APCA de melhor direção. Foi um dos cinco vencedores do Prêmio Dramaturgias do Tempo do TUSP. Atuou como orientador de dramaturgia nas Fábricas de Cultura Zona Leste e como artista docente de dramaturgia na SP Escola de Teatro. É dramaturgo do espetáculo Magnólia, livremente inspirado na música de Jorge Ben Jor.

11/11 | Terça, das 19h30 às 21h
AULA-ESPETÁCULO: GILBERTO GIL EM LETRA E MÚSICA

Com Anastácia e Chris Fuscaldo
Local: Teatro Anchieta
Grátis – Ingressos on-line dia 11/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h
Classificação: 14 anos

Um evento biográfico musical em que a jornalista, pesquisadora musical e cantora Chris Fuscaldo fala sobre seu livro Refazenda – O interior floresce na abertura da fase “Re” de Gilberto Gil, lançado pelas Edições Sesc, e apresenta canções do álbum de Gilberto Gil, ao lado da rainha do forró, Anastácia, e do acordeonista Rodrigo Ferrero.

Anastácia (ou Lucinete Ferreira) é uma das principais compositoras dos gêneros baião e xote. Foi companheira de Dominguinhos, por 12 anos, sendo autora junto com ele de “Eu Só Quero Um Xodó” e “Tenho Sede”, essa última lançada no álbum Refazenda. Uma memória viva do disco que, em 2025, completa 50 anos.

Chris Fuscaldo é escritora, pesquisadora musical, jornalista e cantautora. Mestra e doutora em Literatura, Cultura e Contemporaneidade. Membro da Academia Niteroiense de Letras, acompanhou Gilberto Gil, de 2019 2022, e assinou a curadoria do museu O Ritmo de Gil, lançado no Google Arts & Culture. É autora dos livros Discobiografia Legionária (Le Ya), Discografia Mutante: Álbuns que Revolucionaram a Música Brasileira (Garota FM Books), Viver é Melhor que Sonhar: Os Últimos Caminhos de Belchior (Sonora, com Marcelo Bortoloti), De Tudo se Faz Canção: 50 Anos do Clube da Esquina (Garota FM Books, com Márcio Borges) e Refazenda: O interior Floresce na Abertura da Fase “Re” de Gilberto Gil (Edições Sesc São Paulo), no qual a jornalista investiga vida e obra do artista com foco no álbum que inauguraria sua inspirada Trilogia RE: Refazenda, de 1975, que foi seguido por Refavela e Realce. Além de entrevistas com Gil, músicos e produtores, o livro reúne pesquisa por todo o material já publicado sobre o autor de “Lamento Sertanejo” para recontar histórias, memórias e experiências vividas na invenção do álbum. Conheça o livro!

22/11 | Sábado, das 15h às 17h
BATE-PAPO – TEATRO MUSICAL BRASILEIRO: DA REVISTA À CENA CONTEMPORÂNEA
Com Kleber Montanheiro e Marco França
Local: Teatro Anchieta
Grátis – Ingressos on-line dia 21/11, às 12h; nas bilheterias das unidades, às 14h
Classificação: 16 anos

Na conversa será traçado um panorama do teatro musical brasileiro, partindo das revistas (no final do século XIX) até a explosão dos musicais influenciados pelo modelo da Broadway (nos anos 2000) e as peças biográficas mais recentes, redesenhando o percurso deste gênero teatral e suas especificidades de linguagem e mercado.

Kleber Montanheiro é diretor, figurinista e cenógrafo. Entre suas montagens mais recentes estão a direção geral dos musicais: Cabaret Kit Kat ClubTatuagemNossos OssosJoão Carmen – a Grande Pequena Notável, além do inédito Gal, o Musical.

Marco França é diretor musical, compositor, arranjador e ator. Vencedor do Prêmio Shell de Teatro pelas músicas dos espetáculos A Tempestade e Estado de Sítio, ambos dirigidos por Gabriel Vilela. Seu mais recente trabalho é a direção musical de Rita Lee – Uma Autobiografia Musical.

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