
“hello lindeza!”
RECORDE DE BILHETERIA NA BROADWAY, A GAROTA GENIAL GANHA VERSÃO BRASILEIRA Giulia Nadruz e Eriberto Leão
O clássico dos musicais “FUNNY GIRL” está prestes a ganhar uma versão brasileira, adaptada da história original para dialogar com nosso tempo, assinada por Bianca Tadini e Luciano Andrey, dirigida por Gustavo Barchilon e produzida pela Barho Produções em parceria com a 7.8 Produções Artísticas. O espetáculo estreia no dia 18 de agosto no Teatro Porto em São Paulo, onde segue em cartaz até 8 de outubro. Em seguida, o musical viaja para o Rio de Janeiro e faz temporada no Teatro Casa Grande.
Estreado em 1964, Funny Girl tem trilha de Julie Styne, letras de Bob Merrill, texto de Isobel Lennart e foi originalmente estrelado pela grande cantora e atriz Barbra Streisand, que também deu vida à protagonista da história na adaptação para o cinema dirigida por William Wyler em 1968.
Recentemente, o musical ganhou uma nova versão americana que acaba de virar um recorde de bilheteria na Broadway. A montagem é protagonizada por Lea Michelle (que vive papel dos sonhos da sua personagem Rachel Berry no seriado Glee, pelo qual a atriz ficou conhecida mundialmente).
A atriz escolhida para viver o papel da protagonista Fanny Brice na versão brasileira é a jovem Giulia Nadruz, que, com apenas 31 anos, tem em seu currículo musicais como “West Side Story”, “O Fantasma da Ópera“, “Barnum – O Rei do Show“, “Tick Tick Boom!”, “Ghost” e “Shrek”. Vale ressaltar que toda segunda sessão de domingo, Vânia Canto é quem dará vida à garota genial. Dois grandes talentos do musical nacional dividindo essa personagem tão icônica.
Já o seu par na trama, o jogador Nicky Arnstein, é vivido por Eriberto Leão, que encara pela primeira vez um musical da Broadway. Os dois foram escolhidos em um longo processo de audições bem concorrido, que durou duas semanas e contou com mais de 500 candidatos.
O espetáculo, que se passa na época da Primeira Guerra Mundial, acompanha a trajetória da jovem judia Fanny Brice, que morava no Lower East Side e sonhava em ser uma atriz famosa. Ela consegue seu primeiro emprego no Vaudeville, mas sua mãe, a Sra. Rose, tenta dissuadi-la da carreira no show business alegando que a filha não tem uma beleza padrão, sempre tratada como ‘patinho feio’.
Sonhando com o estrelato e a fama, ela rouba a cena num show local e é contratada por um famoso produtor que resolve investir em sua carreira. Ajudada e encorajada pelo jovem dançarino Eddie Ryan, ela logo vê sua carreira decolar, começa a explorar o humor em suas apresentações e se torna a estrela de Ziegfeld Follies. Já reconhecida por seu talento nos palcos, Fanny se apaixona pelo jogador compulsivo Nicky Arnstein. Logo se casam, mas enquanto a carreira da atriz e cantora prospera, o relacionamento dos dois se deteriora.
Para Gustavo Barchilon, que se lembra com carinho das músicas de Funny Girl interpretadas por Barbra Streisand desde a infância, pois sua família as reproduzia em casa, o musical transcende a questão do feminismo e fala sobre o poder da mulher.
Quando falamos que a Fanny Brice estava à margem dos padrões, estamos nos referindo a uma época em que a mulher não tinha voz e ela era aquela menina que, desde o começo, disse que seria uma estrela. Uma mulher que já se posicionava e que chegou aonde chegou, é completamente fora dos padrões daquela época. E até hoje estamos discutindo sobre feminismo. Trazer uma biografia feminina e mostrar como existem mulheres poderosas há muito tempo me interessou bastante”, comenta Barchilon.
O diretor conta que a versão brasileira busca adaptar a obra para a nossa realidade atual. “Acho que os clássicos precisam ser revistos, porque tem muitos espetáculos que hoje em dia são politicamente incorretos. E o Funny Girl também tinha alguns pontos assim. Eu me mudei para Nova York e sugeri algumas adaptações, expliquei para os detentores dos direitos do espetáculo o porquê estava fazendo isso e eles aceitaram e ficaram curiosos para ver as mudanças. Quem me conhece também sabe que, por mais que a peça se passe em outro lugar ou outra época, busco sempre trazer alguma coisa brasileira”, diz.
Ele ainda explica que nessa adaptação procurou mesclar aspectos da versão original do musical com o filme e outras referências. “Nossa versão é completamente original. Nós acrescentamos e cortamos o texto, inserimos músicas do filme, colocamos músicas que estão na montagem atual em cartaz na Broadway. Além disso, a nossa é a primeira montagem que se passa em um só ato. E toda essa mistura ainda tem um toque brasileiro, né?”, acrescenta.
A montagem tem alguns números grandiosos: são mais de 400 peças de figurino, 35 perucas e uma orquestra com 14 músicos. “Eu não teria como trazer um espetáculo de Julie Styne pro Brasil sem uma orquestra primorosa – o que já fiz em Gipsy. E o legal é que conseguimos com tudo isso montar um espetáculo clássico que se comunica com os dias de hoje”, comenta o encenador.
FICHA TÉCNICA
ELENCO
Giulia Nadruz – Fanny Brice
Vânia Canto – Fanny Brice
Eriberto Leão – Nick Arnstein
Alessandra Vertamatti – Sra. Meeker / Sra. Rose (Cover)
André Luiz Odin – Eddie Ryan
Arízio Magalhães – Florenz Ziegfeld
Marcelo Góes – Tom Keeney / Sr. Ziegfeld (Cover)
Mattilla – Emma
Nábia Villela – Sra. Strakosh
Stella Miranda – Sra. Rose Brice
Afonso Monteiro – Ensemble
Alice Zamur – Ensemble / Garota Ziegfeld / Follies
Cárolin Von Siegert – Ensemble / Follies
Dante Paccola – Ensemble / Tenor (Cover)
Fábio Galvão – Ensemble / Nick Arnstein (Cover) / Tom Keeney (Cover)
Gabi Germano – Ensemble / Garota Ziegfeld / Follies / Emma (Cover)
Mariana Fernandes – Ensemble / Garota Ziegfeld / Follies
Martina Blink – Ensemble / Sra. Meeker / Sra. Strakosh (Cover)
Rodrigo Garcia – Ensemble / Tenor
Rodrigo Varandas – Eddie Ryan (Cover)
Talihel – Swing
Yasmin Calbo – Swing
Ingrid Gaigher – Emma *adição ao elenco durante a temporada
CRIATIVOS
Direção Artística: Gustavo Barchilon
Direção Produção: Thiago Hofman
Produtora Associada: Cecilia Simoes
Versão Brasileira: Bianca Tadini e Luciano Andrey
Coreografia / Direção de Movimento: Alonso Barros
Direção Musical: Carlos Bauzys
Figurino: Fábio Namatame
Cenário: Natália Lana
Design de Peruca e Maquiagem: Feliciano San Roman
Design de Som: Tocko Michelazzo
Design de Som Associado: Gabriel Bocutti
Desenho de Luz: Maneco Quinderé
Direção de Arte: Gus Perrella

Serviço
TEMPORADA: De 18 de agosto a 8 de outubro de 2023
LOCAL: Teatro Porto – Alameda Barão de Piracicaba, 740, Campos Elíseos | Capacidade: 484 lugares | Acessibilidade| Estacionamento próprio: Gratuito para clientes do Teatro Porto
DIAS e HORÁRIOS: Sex às 20h | Sáb às 16h30 e 20h | Dom às 15h30 e 19h
ATENÇÃO: Em todas as sessões aos domingos, 19h, a atriz VÂNIA CANTO fará o personagem FUNNY BRICE no lugar da GIULIA NADRUZ
DURAÇÃO: 110 min (com intervalo de 15 minutos)
CLASSIFICAÇÃO: Recomendado para maiores de 12 anos
** O ELENCO DESTE ESPETÁCULO PODE SER ALTERADO SEM PRÉVIO AVISO **
VENDAS (on-line com taxa): sympla.com.br
VALORES:
– Plateia: R$ 250 (inteira) + R$ 37,50 (taxa) / R$ 125 (meia) + R$ 18,75 (taxa)
– Balcão e Frisa: R$ 150 (inteira) + R$ 22,50 (taxa) / R$ 75 (meia) + R$ 11,25 (taxa)
– Balcão e Frisa (Preço Popular – Limite de 50 ingressos por sessão no setor ‘balcão’, sendo possível a compra de somente 1 ingresso por CPF, verificar disponibilidade): R$ 50 (inteira) + R$ 7,50 (taxa) / R$ 25 (meia) + R$ 3,25 (taxa)
VENDAS (físico sem taxa): Bilheteria Teatro Porto aberta em dias de espetáculos 2h antes da sessão | Tel: (11) 3366-8700
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